quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Dorme com essa coroné: O MARANHÃO TÁ DE ALMA LAVADA.

comentários do Marcelo Tas que os "coronéis oligarcas" começam a perceber que os tempos estão mundando, por força dos modernos meios de comunicação, como a internet, e seus "impérios" começam a se desmoronar. -------------------------------------------------------------------
José Sarney - o maquinista da máquina do tempo
Marcelo Tas
Surpresinha. A coluna de hoje de Zé Sarney na Folha começa falando de "arte da política". Aleluia, pensei, o cara resolveu botar tudo pra fora. Fui em frente...Zé capricha. Cita Aristóteles, conde Afonso Celso, Lênin, a Revolução Francesa... e até Hitler. Mas nada das tramóias dos atos secretos, do namorado da netinha, das maracutaias na Fundação Sarney, das dívidas da Globo Maranhão, de Lula, Renan Calheiros, Edson Lobão e outras arraias miúdas com que ele manipula a "máquina do tempo". Opa, pare aqui e anote essa definição reveladora do Zé para o significado de política: "a arte de gerir a máquina do tempo". Bonito... e preocupante.

Num surto de megalomania, cheguei a pensar que a pressão desse blog, entre tantos outros, tinha ajudado a abrir o coração de Zé e as palavras que ele castiga na sua coluninha magra da Folha. Qual o quê!

Melancolicamente, a coluna caminha para os finalmentes com Zé reclamando, sempre de forma enviesada, naquelas intermináveis orações subordinadas adverbiais, do "tsunami avassalador da internet". Segundo ele, a internet significa "o fim dos direitos individuais". Ué, não é o contrário? Aqui não seria o lugar onde indivíduos, não apenas os famosos ou barões da mídia, tem o direito a se expressar?

É meu, caro, Zé... você deve morrer de saudades de quando você - que é dono da Globo Maranhão, dos principais jornais e rádios naquele estado que você deixou com o pior IDH do Brasil- só falava e nunca ouvia ninguém. Situação capturada com a maestria de sempre por Angeli na mesma da Folha (reproduzido acima).

Aqui na internet, Zé, o tsunami dura 24 horas por dia, sete dias por semana. 365 dias por ano. Não tem dono, nem depende de boa vontade de editor a mando do coroné. Durma com um barulho desse, seu zé mané.

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