terça-feira, 4 de agosto de 2009

Senadores se unem pelo senado, contra o que de pior tem na política brasileira(Sarney, Renan, Collor, Weligton Cabeleira, que time ruim.)

Crise no Senado

Partidos reagem com ato pelo afastamento
4 de agosto de 2009

Senadores do DEM, PT, PSDB, PDT e PSB que defendem o afastamento de José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado reagiram à ofensiva promovida pelos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor (PTB-DF) e pretendem unir forças para obrigar o Sarney a se afastar da presidência do Senado. Em reunião que terminou no começo da tarde desta terça-feira, os líderes desses partidos decidiram pressionar pela saída de Sarney do comando do Senado.
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Desta vez, contudo, a estratégia não será baseada em discursos individuais, mas sim por meio de nota, assinada pelas cinco legendas, que o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), apelidou de "frente pela dignidade do Senado". O fechamento do acordo depende ainda do consentimento do senador Antonio Carlos Valladares (PSB-SE) e de uma decisão do líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), que deverá consultar a bancada. Com o sinal verde de ambos, o texto deverá ser divulgado.
Na segunda-feira, Collor e Calheiros engrossaram o discurso em defesa a Sarney e trocaram acusações com o senador Pedro Simon (PMDB-RS), quando o parlamentar gaúcho pediu a renúncia de Sarney do comando da Casa. Calheiros disse que o parlamentar gaúcho acusava José Sarney neste momento porque ainda era ressentido por não ter sido indicado pelo PMDB para ser vice-presidente na chapa de Tancredo Neves, em 1984, quando Sarney foi indicado em seu lugar.
Collor chegou a pedir que Simon "engolisse as palavras", quando o gaúcho citou um evento de sua trajetória política. O presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), disse que a atitude dos senadores que apoiam Sarney foi "condenável". "O Brasil merece o respeito à figura do senador Pedro Simon", disse Guerra. "Não ameaçamos ninguém, e não aceitamos ameaça de ninguém. Isso não é conversa de democrata, é conversa de mafioso", completou, sobre o bate-boca no plenário.
Na avaliação de Arthur Virgílio (AM) a "radicalização" dos discursos de Calheiros e Collor "foi um tiro no pé". "Foi um grande tiro pela culatra, não podia ter sido um tiro mais certeiro no pé. A opinião pública toda assistiu e percebeu que era a briga entre os 'the bads' e os 'the goods'". O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), admitiu que a cena provocou constrangimento e disse que a crise tem de ser discutida no Conselho de Ética, e não com bate-boca no plenário.
(Com Agência Estado)

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