domingo, 30 de maio de 2010

PT DE MINAS GERAIS E DO MARANHÃO APOIAR O PMDB SÓ COM INTERVENÇÃO NACIONAL

PMDB de Minas ameaça votar contra Dilma


Vera Rosa / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

A insistência do PT em emplacar a candidatura do ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, ao governo mineiro abriu nova crise com o PMDB. Em represália, uma ala do partido ameaça votar contra a aliança com Dilma Rousseff para a Presidência.

Dirigentes do PMDB avisaram o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que a parceria com Dilma corre risco se os petistas não apoiarem o senador Hélio Costa na disputa ao Palácio da Liberdade.

"Lamentavelmente, companheiros do PT estão usando uma política rasteira contra mim", desabafou Costa. "Mas não adianta o PT fazer pressão e guerra de guerrilha no grito porque isso não me abala."

Ex-ministro das Comunicações, Costa não escondeu a contrariedade com rumores dando conta de que teria desistido da cadeira hoje ocupada pelo governador Antonio Anastasia (PSDB) para concorrer à reeleição ao Senado. "Se eu quisesse voltar ao Senado, não precisaria fazer esforço", insistiu. "Sou pré-candidato ao governo."

O PMDB de Minas detém 69 dos 804 votos da convenção do partido, marcada para 12 de junho, com o objetivo de homologar a candidatura do presidente da Câmara, Michel Temer (SP), como vice na chapa de Dilma. Temer também comanda o PMDB.

Sozinhos, os mineiros não conseguem desmanchar a aliança, mas podem fazer corpo mole na campanha. Além disso, a insatisfação tem potencial para contaminar grupos, já que os diretórios de São Paulo e Pernambuco são contra o casamento com o PT e apoiam José Serra (PSDB). Detalhe: a convenção do PT é em 13 de junho, 24 horas depois do encontro peemedebista.

"O clima está péssimo e para toda ação há uma reação", alfinetou Wellington Salgado (PMDB-MG), suplente de Costa no Senado. "A insatisfação em Minas tem nome e uma coisa é certa: a bancada do PMDB votará contra a coligação com Dilma se o PT não fechar conosco."

Intervenção. Na quarta-feira, uma reunião de dirigentes estaduais do PT com o presidente do partido, José Eduardo Dutra, em Brasília, escancarou o mal-estar. Petistas se queixaram da pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que quer o acordo com o PMDB a qualquer custo, de olho no precioso tempo de TV da sigla na propaganda eleitoral. O grupo chegou a dizer a Dutra que o casamento com o PMDB só sairá em Minas e no Maranhão se houver intervenção nas seções regionais.

Desde que Dilma começou a crescer nas pesquisas de intenção de voto - ganhando fôlego em Minas, o segundo colégio eleitoral do País, depois de São Paulo -, o PT mineiro voltou a bater o pé pela candidatura de Pimentel. Um dos principais coordenadores da campanha de Dilma, o ex-prefeito venceu a prévia realizada no início do mês contra o ex-ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias.

Apesar de Pimentel ter conquistado o direito de representar o partido na corrida ao Palácio da Liberdade, o PMDB dava como certo que ele seria candidato ao Senado, deixando a vaga ao governo para Costa. Na prática, esse cenário pode até se tornar realidade - com o anúncio da composição da chapa no próximo dia 6, conforme prometido -, mas não sem trauma. Motivo: discípulos do ex-prefeito não querem desistir da briga pela cadeira de Anastasia, afilhado do tucano Aécio Neves.

"Estamos muito animados e convictos de que o melhor candidato para ganhar do PSDB o governo mineiro é mesmo Pimentel", afirmou o deputado federal Reginaldo Lopes, presidente do PT de Minas. "Vamos convencer o PMDB e os demais partidos da base aliada de que a candidatura do Pimentel também é melhor para Dilma, porque ele tem votos de amplos setores."

Embora Costa esteja na dianteira em todas as pesquisas, petistas o comparam nos bastidores a um "cavalo paraguaio": bom de largada, mas ruim de chegada. Sem querer jogar mais combustível na crise, Pimentel assegurou que o acordo com o PMDB será cumprido, com palanque único para Dilma.

Articulador político do Planalto, Padilha evitou espichar a polêmica e disse não acreditar que o PMDB vote contra a dobradinha com o PT. "A melhor forma de conquistarmos o governo de Minas e o Senado é em aliança com o PMDB", resumiu.

Para complicar ainda mais o cenário, os seguidores de Patrus conseguiram empurrar o encontro do PT mineiro para 19 e 20 de junho. Foi uma estratégia para lavar as mãos e obrigar o Diretório Nacional do PT - que se reúne antes, em 11 de junho - a arcar com o desgaste da "intervenção branca" em Minas. Adversários de Pimentel também desejam que ele pague a fatura política por eventual renúncia.

sábado, 29 de maio de 2010

Jackson Lago : Serra representa a luta contra a oligarquia Sarney no Maranhão

Jackson Lago diz que apoio a Serra é uma luta contra oligarquias



O governador deposto Jackson Lago (PDT) afirmou na manhã desta sexta-feira (28/05), durante a pré-convenção de quatro partidos (PDT, PPS, PSDB e PTC) que apoiarão sua reeleição ao governo do Estado, que as oposições no Maranhão não podem permitir que os avanços e as ações positivas do governo Lula sejam trocados pela sobrevivência das oligarquias no estado e no país.
“Não podemos deixar que debaixo do manto do carisma, do carinho e amor que o povo tem pelo presidente Lula, possa sobreviver os exploradores do nosso povo”, disse o pedetista Jackson Lago, última a discursar no evento que reuniu centenas de pessoas no auditório do Poty Hotel, na Ponta D´Areia em São Luís.
Pela primeira vez desde que Jackson Lago anunciou sua disposição em concorrer às eleições de outubro, o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), participou de ato de apoio à reeleição do governador, deposto numa decisão de quatro ministros da Justiça Eleitoral.
Todos os discursos proferidos no ato fizeram referência à cassação do pedetista.
O ex-ministro do STJ, Edson Vidigal (PSB), apontou aberrações e afirmou que engendraram um processo contra o então governador Jackson Lago no TSE com único propósito de cassá-lo. Segundo Vidigal no processo houve subtração de instância, um caso inédito na história da justiça brasileira.
Vidigal e o deputado federal Roberto Rocha (PSDB), ambos os candidatos ao Senado Federal pela coligação das quatro legendas, ressaltaram a importância de fortalecer o projeto nacional de apoio a José Serra no Maranhão. Lideranças de outros partidos também prestigiaram a pré-convenção, como o deputado estadual petista Valdinar Barros.
“Vamos eleger para Presidente da República quem nas seja objeto, instrumento de dominação das oligarquias brasileiras. Uma pessoa que tenha não apenas competência, conhecimento, mas que tenha dado demonstração de grande conhecimento de gestão no Ministério da Saúde, na prefeitura de São Paulo, no governo de São Paulo, mas que também não vai permitir que os Collor, Renan e Sarney da vida se fortaleçam”, ressaltou o ex-governador do Estado.
O pedetista defendeu que paralelamente à luta pela vitória na eleição de governador do estado, as oposições devem fortalecer sua representação nas bancadas estadual e federal; e também no Senado Federal. A estratégia é impedir que continue a dependência das administrações à vontade do grupo dominante.
“Eu nunca consegui um centavo de empréstimo junto às organizações financeiras internacionais por dependerem da aprovação do Senado. Eles ficavam bloqueando”, lembrou o ex-prefeito de São Luís por três mandatos, Jackson Lago.
Entre as criticas ao grupo que se instalou no Palácio dos Leões por conta do que denomina “golpe judicial”, Jackson Lago destacou a suspensão dos convênios com os municípios. Segundo Lago, eles atingiram principalmente a área da saúde, prejudicando grande parcela da população maranhense. Citou o grande socorrão construído ainda durante o seu curto mandato, no município de Presidente Dutra, como referência do projeto de descentralização das ações do governo.
Jackson Lago apontou as relações promíscuas que o grupo liderado pelo senador José Sarney (PMDB-AP) estabeleceu com as instituições federais ao longo de anos de mando no estado.
“Eles nos cassaram porque não queriam que continuássemos no governo construindo escola para abrir ao conhecimento de centenas de milhares de jovens de nosso estado. Se sentiram incomodados pela perspectiva de como o conhecimento iria levar à libertação”, mensurou o ex-governador do estado. Vamos vencer as eleições para o governo, “assim como vencemos em 2006”, concluiu Jackson Lago.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Notícia do Blog de John Cutrim: DEM vai apoiar Jackson Lago e pode ter vice na chapa

DIRETÓRIO NACIONAL DO DEM DECIDE QUE PARTIDO IRÁ AJUDAR MONTAR PALANQUE DE SERRA; DECISÃO FORÇA APOIO A JACKSON LAGO NO MARANHÃO

johncutrimjp | 26 de maio de 2010

Enquanto Roseana briga pelo apoio do PT, o Diretório Nacional do DEM decidiu levar o partido para os braços da candidatura de Jackson Lago. A proposta, segundo informou o presidente nacional da legenda, deputado Rodrigo Maia, é ajudar a candidatura de José Serra.Lago terá o apoio do PSDB à sua candidatura ao governo do Maranhão, partido que matem uma aliança a nível nacional com o DEM em torno da campanha de Serra. “O PT prioriza suas alianças regionais, porque o DEM também não deve priorizar”, disse Maia.Confirmada a aliança, caberá ao DEM do Maranhão indicar o vice na chapa de Jackson Lago. O nome mais cogitado até o momento é o do deputado Clóvis Fecury. Um dos principais fatores que motivou a decisão dos democratas maranhenses é o resultado do desprestígio do governo Roseana com seus membros.Em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, Rodrigo Maia ainda completou: “Se o PT tem prioridade de eleger Dilma, nós do Democratas temos obrigação de eleger o Serra”, afirmou.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Deu no Globo : Francivaldo Coelho diz que tem um a gravação de áudio com oferta de R$ 40.000 para pular para Roseana $arney

Em reportagem publicada segunda de noite dia 24 no Globo online o Petista Francivaldo Coêlho afirma te recebido no estacionamento de um shoping a oferta de R$ 40.000 de Rodrigo Comerciário e afirma ainda que tem a gravação do áudio e vai apresentar a comissão nacional do pt que vai investigar a compra de apoio para roseana $arney. A COISA TÁ FEIA.

domingo, 23 de maio de 2010

Professor da Universidade de São Carlos Profº Marco Villa condena processo eleitoral contaminado pelo Presidente Lula

''Dilma não consegue caminhar com as próprias pernas''
Marco Antonio Villa Professor da Universidade Federal de São Carlos


O presidente Lula está interferindo diretamente no processo eleitoral e vai continuar a fazê-lo, porque a candidata que escolheu não tem forças para andar sozinha. Essa é a opinião do historiador Marco Antonio Villa, professor da área de ciências sociais da Universidade Federal de São Carlos.

Como o senhor vê o fato de o presidente já ter sido multado quatro vezes?

É uma situação grave. Indica que a multa não está tendo o efeito pedagógico almejado e que, em algum momento, será necessário outro tipo de ação. Usando a linguagem esportiva, cara ao presidente, diria que está entrando duro, com faltas graves, e só recebendo advertências verbais. Nem cartão amarelo dão. Se dessem, já teria sido expulso do jogo.

Por qual motivo ele estaria se expondo dessa maneira?

Porque sabe que a candidata que escolheu não consegue caminhar com as próprias pernas. Se for deixada sozinha, perde as eleições. Lula sabe que não é suficiente dizer que a apoia. Tem que fazer muito mais - e esse muito mais viola a legislação. Ora, Justiça Eleitoral e os eleitores não têm culpa se a candidata não tem condições de vencer as eleições com as próprias pernas.

Qual seria o comportamento adequado para o presidente?

Mesmo tendo candidato de sua preferência, o presidente não pode interferir diretamente no processo. Tem que agir como um magistrado, como ocorre em outros países. Nos Estados Unidos, o democrata Bill Clinton apresentou Al Gore a todo o país como seu candidato, mas não interferiu diretamente. O mesmo aconteceu com o republicano George W. Bush. Precisamos aprender esse caminho. O Lula não é presidente apenas dos eleitores de sua candidata.

A disputa eleitoral está apenas começando. O senhor acha que os erros podem aumentar?

Sem dúvida. Esse clima morno de campanha vai desaparecer depois do dia 11 de junho. O meu maior receio é que o exemplo do presidente acabe contaminando todo o processo eleitoral. Um governador ou um prefeito pode passar a agir da mesma forma - depois de verificar que o custo é muito baixo diante do que se pode ganhar. Esse comportamento do presidente é novo e pode ser repetido por aí. Acho estranho o presidente receber essas multas, das quais ele desdenha, depois de termos visto a severidade com que a Justiça Eleitoral agiu no Maranhão. O governador Jackson Lago foi atingido por um golpe de estado da Justiça, praticado em nome de um erro de gravidade muito menor.

O presidente já disse que fará campanha por sua candidata apenas nos fins de semana.

Isso é impossível. Ele é presidente também nos fins de semana e ninguém separa a figura do presidente da figura do cidadão. O problema não é o horário e o dia de campanha, mas sim a própria campanha.

sábado, 22 de maio de 2010

Pré convenção do PDT para lançamento da pré canditatura do Governador do Maranhão JACKSON LAGO

CHAMADA PARTIDÁRIA
PRÉ- LANÇAMENTO DA CANDIDATURA JACKSON LAGO AO GOVERNO DO MARANHÃO

O Diretório Estadual do PDT- MA tem o prazer de convidar todos os seus filiados, dirigentes e simpatizantes para a Pré-Convenção do Partido a se realizar em:
 28 de maio de 2010
 Das 08:00 às 18:00 horas
 Hotel Rio Poty, Ponta D’Areia – São Luís
Confiantes na vitória da democracia e da liberdade, vamos juntos refletir, debater e deliberar sobre:
 Eleição de Governador, Vice-Governador e Senadores;
 Eleição de Deputados Estaduais e Federais;
 Política estadual de alianças;
 Preparação da Convenção Estadual.
Em 2009, forças políticas e econômicas reacionárias cassaram o voto do povo maranhense. Em 2010, o povo maranhense as derrotará outra vez.

UM MARANHÃO SEM OLIGARQUIA É POSSÍVEL

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Obra de Jackson Lago em São Luís que ninguém conhecia, a recuperação do Memorial Bandeira Tribuzzi na Ponta d'areia

QUINTA-FEIRA, 20 DE MAIO DE 2010

PROJETO DE PROTEÇÃO DA PRAIA DA PONTA D` AREIA

Revitalização do Memorial Bandeira Tribuzi
Melhorar a vida das pessoas é tarefa do Estado, garantir a segurança e o direito a liberdade também é tarefa do governo, assim como gerar empregos, educação e saúde, através de planos e estratégias focados no desenvolvimento do Estado. Também é tarefa dos governantes cuidar das cidades, dos municípios, zelar pela conservação dos seus monumentos assim como garantir a sociedade o direito de possuir espaços urbanos de lazer e ver sua história preservada.
O Governo Jackson Lago seguindo sua linha de atuação pautada na participação popular, atendendo a uma solicitação da população por melhorias nos pontos turísticos de São Luís, como o memorial Bandeira Tribuzi localizado na Ponta d`Areia, que guarda a memória de um maranhense apaixonado pela sua terra natal, compositor do Hino de São Luís.
Conhecido pelos ludivicenses e visitado por turistas por sua beleza natural, e principalmente pelo belo por do sol. O local estava com o solo destruído pela erosão, ameaçando inclusive, a estrutura de vários prédios vizinhos, situação agravada pela falta de manutenção e pelo descaso de órgãos públicos.
Identificação
Em outubro de 2007, o Governo do Estado tomou ciência dos problemas erosivos que ocorriam no local, a partir de então se iniciou um projeto no sentido de estancar o processo erosivo ali estabelecido. Em função deste reconhecimento foi necessário realizar um levantamento topográfico e parâmetros físicos locais, para identificar o que causava a erosão e assim solucionar o problema.
O olhar clinico
Conforme relátorio da Secretaria de Obra e Infraestrutura do Governo Jackson Lago, para chegar a um projeto que resolvesse a erosão, foi preciso uma análise do tipo de solo do mar, das marés, das ondas e do piso da praia. Os técnicos que analisaram o problema identificaram que dentro da baía de São Marcos, as praias são arenosas com o solo (areia) fina e bem compactada, sendo vulnerável aos sistemas de arrastes de sedimentos constantes na área. Por força das correntes marinhas atuantes na área costeira de São Luis, se observa o transporte de sedimentos provocando seu rebaixamento. A seqüência deste rebaixamento se faz sentir na área superior de praia, a onde o processo se instalou há algum tempo e houve uma progressão que determinou o recuo da parte superior da praia, com a destruição de pistas de trânsito da avenida ali localizada. Em relação às marés, temos valores de amplitudes bem altos em função da localização geográfica da área próxima à linha do equador. Já a nível das ondas foi preciso uma medição do tamanho de algumas para que tivesse o conhecimento do regime. Foi identificado que elas progrediam em direção ao ponto de erosão a 35 m por hora, alcançando em primeiro lugar a região em frente ao monumento Bandeira Tribuzi. Para reconhecimento do piso praial foi efetivado um levantamento topográfico na área de costa em processo de erosão, que identificou o rebaixamento do piso da praia e viu-se a necessidade de repor o volume de sedimentos retirado. Outra conclusão chegada foi que se continuasse o processo erosivo na ponta da Areia, fatalmente teríamos o avanço da linha de praia em direção ao continente, destruindo não só o Memorial Bandeira Tribuzi, que já estava em processo de solapamento(ceder) , como também a destruição da avenida. Segundo Paulo Cesar (Pernambuco) ex-secretário adjunto da Secretaria de Obra e Infraestrutura no Governo Jackson. “O contínuo avanço do processo erosivo, ultrapassando a avenida e o memorial em evidência, causaria estragos nas edificações existentes no pós-praia”. Ou seja, as constantes ondas batendo na avenida, a beira da praia curta e as marés altas aos poucos foram destruindo o local, para resolver questão era necessário a construção de um espigão para evitar a erosão

A Solução
Depois de ser feito os estudos, percebeu-se a necessidade urgente de tomar uma média para evitar problemas futuros, não só para os motoristas, pedestres e turistas do local, mas também para os moradores da região. A solução para a situação apresentada foi à colocação de uma proteção rochosa ao longo do trecho danificado e a reposição de um volume de sedimentos a fim de refazer a área de praia alta danificada. “Considerando as condições de maré do local, as ondas incidentes e o piso da praia alta e da avenida ali assentada, a cota da proteção deverá estar na faixa da cota de oito metros”, explica Paulo Cesar. Outro ponto levantado foi que “Pelo conhecimento das ondas incidentes, em relação à dimensão das pedras, estas deverão estar compatíveis com o poder de arraste das mesmas e das correntes atuantes ao longo do segmento de praia”. Depois de todo esse trabalho, árduo, minucioso e devidamente revisado, a Ponta D'Areia hoje se encontra toda renovada, sem riscos e com o memorial Bandeira Tribuzi recuperado.

POSTADO POR GOVERNO INTERROMPIDO
ANTES E DEPOIS DA PONTA D'AREIA

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFG8Jhwe01SAocmFBNZwTpNExP6BnX_MCp9EaAl_cR0LmToZY_ehbIJzaxORADk3uCe0nhawvQpRqwLWOy96M_u9FbaEY9Uda9fBx-SyK_dFXdJn-CJaOrQ6-Ruo2XoXfzatZRvmCQIlpe/s320/DSC01352.JPG

PARA VER AS FOTOS VÁ AO BLOG DO GOVERNO INTERROMPIDO

As oposições Vencem a governadora de 4 votos

do Blog de Luis Cardoso


Pesquisa aponta estabilidade de Roseana e crescimento de Jackson Lago e Flávio Dino
Comente Nenhum comentário Por: Luís Cardoso
Pesquisas feitas na semana passada pelo Instituo Quality, de Belém do Pará, sobre a sucessão estadual no Maranhão, apontam que a governadora se mantém estável e o crescimento de Jackson Lago e do deputado federal Flávio Dino.

Conforme os números, Roseana estaria com 43%, o ex-governador Jackson Lago com 29% e deputado federal Flávio Dino com 14%.

Conforme os resultados obtidos na consulta, chegam a 30% o número de indecisos ou dos que insistem em votar em branco.

Pelo resultados do instituto paraense, Roseana Sarney detém o maior percentual de rejeição, seguida de Jackson Lago. Flávio tem o menor percentual.

Como se observa, a governadora não consegue chegar à casa dos 50%. O resultado apenas corrobora com as consultas feitas por institutos contratados pelo PMDB e DEM maranhenses.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Jackson Lago foi cassado por seus acertos que liquidariam a oligarquia para sempre do Maranhão

Jackson foi cassado pelos acertos de seu governo

Um dos melhores textos publicados até hoje que analisa corretamente a cassação do governador Jackson Lago, sem dúvida nenhuma, foi escrito pelo sociólogo Léo Costa e publicado no último domingo pelo Jornal Pequeno.

Ele parte do pressuposto que Jackson foi apeado do poder pela família Sarney pelos acertos de seu governo e não, como algumas pessoas até do campo popular afirmam de forma equivocada, pelos erros de sua administração.

O governo democrático e realizador de Jackson Lago estava desmitificando a mentira repetida à exaustão de que só Roseana Sarney tem “competência” e sabe governar.

Jackson desmascarou na prática a falácia de que Roseana tinha e tem um projeto de desenvolvimento para o Maranhão.

O projeto de Roseana e de seu grupo é o projeto de poder para utilizar todas as potencialidades do Estado unicamente para o enriquecimento da própria família Sarney.

O texto de Léo Costa é cristalino quando afirma que Jackson foi derrubado por Sarney por causa dos acertos de seu governo e não pelos erros como que o Sistema Mirante/Mentira propagou em todo o Estado.

Lógico que existiram erros e equívocos no governo de Jackson, mas eles foram absolutamente secundários diante dos avanços registrados nos dois anos, três meses e dezessete dias de seu mandato interrompido por um golpe judiciário.

Para citar apenas duas obras: o Socorrão de Presidente Dutra, que foi o primeiro dos cinco que Jackson iria construir, e a ponte que liga o Maranhão ao Tocantins, trazendo uma nova perspectiva de desenvolvimento econômico, social e de integração regional ao Sul do Maranhão.

Essas duas obras evidenciaram de forma precisa o compromisso de Jackson Lago com o futuro do Estado e com a promoção da melhoria de qualidade de vida de seus milhões de habitantes.

Em Presidente Dutra, Jackson construiu um moderno hospital público de urgência e emergência para salvar vidas e evitar que moradores da região central do Estado, doentes e ou acidentados, fossem levados de ambulância para São Luís, Teresina ou Belém.

Jackson não construiu apenas um prédio como Ricardo e Roseana estão fazendo agora, mas sim um hospital completo com equipamentos de última geração e pessoal altamente qualificado.

A ponte da Liberdade em Imperatriz, rebatizada como ponte Dom Afonso Gregori, atendeu a uma velha aspiração dos maranhenses do Sul. A oligarquia governa o Maranhão desde 1966, com uma interrupção de quase cinco anos, de maio de 2004 a abril de 2009, e nunca sequer ventilou a possibilidade de construir a ponte iniciada no governo de José Reinaldo Tavares e finalizada por Jackson Lago.

Mas mais do que as obras, uma prática da administração Jackson incomodou muito a oligarquia: a participação popular, mesmo incipiente, através dos movimentos sociais em seminários regionais que começavam a definir as prioridades a serem adotadas pelo governo popular e democrático da Frente de Libertação do Maranhão com participação do PDT, PSDB, PT, PSB, PTC, PPS e PC do B.

Além da questão principal da detenção do poder político e, sobretudo, financeiro, fundamentais para a perpetuação da oligarquia, Sarney e Roseana perceberam na democratização do governo e na participação popular, um perigo real e imediato.

Com o povo maranhense e suas entidades representativas, igrejas, sindicatos urbanos e rurais e associações decidindo e definindo prioridades de governo, a oligarquia nunca mais voltaria ao poder, figurando apenas nos livros da história contemporânea maranhense

A porteira da democracia seria arrombada pelo povo com o apoio do governador e nunca mais seria fechada.

Quando o governo democrático de Jackson Lago, eleito pela vontade de quase 1.400.000 maranhenses foi interrompido em 17 de abril de 2009, pela decisão autocrática de quatro juízes do Tribunal Superior Eleitoral, existia quase um bilhão de reais no caixa do Estado para serem investidos em saúde, educação, estradas, transportes, agricultura e outras prioridades.

Passado treze meses, esse superávit de caixa não existe mais e a governadora biônica já tomou mais um bilhão emprestado não se sabe para quê!

Na realidade, Roseana voltou foi ao baralho e cuida mesmo só de algumas poucas pessoas: dela mesmo, Jorge Francisco, Fernando José e José Filho, entre outros.

POSTADO NO BLOG DE MARCOS NOGUEIRA

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A história de um GOVERNO POPULAR: DECIFRAR O GOLPE E CLAREAR O AMBIENTE

DECIFRAR O GOLPE E CLAREAR O AMBIENTE

Léo Costa, Sociólogo e ex-prefeito de Barreirinhas

Não é fácil decifrar o Golpe de Abril de 2009. No entanto, é preciso decifrá-lo, sob pena de jogarmos, mesmo sem querer, o jogo a favor dos que o perpetraram.
Quando o golpe se deu e o governador eleito pelo povo Jackson Lago teve de deixar o Palácio dos Leões, não foram poucas as vozes a murmurar intramuros ou mesmo em voz alta na imprensa no sentido de buscar culpados internos e bodes expiatórios nas hostes aliadas da Frente de Libertação do Maranhão.
Lembro-me de algumas tristes e tensas reuniões na sede do PDT maranhense. Entre maledicências e ingenuidades, apontavam-se erros, incompetências ou má fé de secretários tais e tais. Tais e tais comportamentos inadequados. As greves de tais e tais setores. O fechamento do palácio para receber essas ou aquelas organizações.
Não foi fácil desarmar aquela bomba relógio, nem desvencilhar a história dessa inacreditável armadilha psicológica.
Foi esse o motivo que levou o governador legítimo Jackson Lago a convocar o Encontro Estadual de 26 de setembro de 2009 realizado na Assembléia Legislativa do Estado. Naquele encontro o governador Jackson lembrou as centenas de militantes e simpatizantes de todo estado ali presentes da famosa análise do antropólogo Darcy Ribeiro a respeito do golpe militar de março de 1964 que depôs o presidente constitucional João Goulart.
Disse Darcy Ribeiro: “João Goulart não foi derrubado pelos erros de seu governo, mas pelos acertos de seu governo e de sua luta”. Este simples mas poderoso argumento cai como a mão na luva ao se examinar, sem paixões e sem preconceitos, a brutalidade dessa página obscura da história moderna do Maranhão.
Ecoando Darcy Ribeiro, pode-se dizer igualmente: “Jackson Lago foi derrubado na metade do seu mandato não em razão dos erros de seu governo mas pelos acertos desse governo e de sua luta”.
Ninguém melhor do que o velho oligarca José Sarney para farejar o risco real de extinção a que estava submetida a oligarquia sob o ataque democrático da Frente de Libertação do Maranhão, desde o seu nascimento, sua estruturação, sua vitória empolgante e seu governo em construção.
1. O Senhor Sarney jamais imaginava que a Frente de Libertação se constituiria. Ela se constituiu e se estruturou;

2. Achava que faturaria a conta no primeiro turno de 2006. Perdeu;

3. Envolveu pesadamente o Presidente Lula no segundo turno. Perderam.

O povo maranhense se libertou e a primavera democrática começou a tomar corpo em forma de governo popular, democrático e soberano:
· 180 escolas construídas em 2 anos de governo;

· A grande ponte sobre o Rio Tocantins em Imperatriz iniciada no governo de José Reinaldo e concluída no governo de Jackson Lago;

· A estrada Bacabeira- Turiaçú;

· O PAC Rio Anil;

· O Socorrão de Presidente Dutra;

· Os fóruns governo e sociedade;

· A nova regionalização preparando o Estado para a descentralização, a participação e o desenvolvimento das 32 novas regiões;

· A relação de confiança e de cooperação mútua entre o Governo do Estado e as prefeituras;

· O novo ambiente para os investimentos privados, sem os entraves da burocracia, da corrupção de agentes públicos e das parcerias forçadas e impostas aos empresários.

Quando o Governo Jackson com uma poupança interna calculada em 1 bilhão de reais preparava-se para o Projeto Águas Perenes da Baixada, para a revolução da infra-estrutura em São Luís e noutras regiões do Estado, construção de diversos Socorrões no interior, para a estrada Barreirinhas- Parnaíba, para a estrada Paulo Ramos- Arame, entre outras obras, veio o Golpe de Abril justamente em razão dessas centenas de acertos, do rol estimulante das ações realizadas e da marcha acelerada de tantas e tantas realizações.
A figura do governador deixou de ser a de um senhor de casa grande para ser o parceiro da democracia, da prosperidade e da inclusão social.
Mais do que ninguém o Senhor Sarney estava de antenas ligadíssimas, moveu céus e terra para abortar a primavera maranhense, porque sabia claramente que seria o seu fim político e de sua numerosa vassalagem dentro e fora do Maranhão. Afinal seria o efeito dominó da quebra da dominação no Maranhão com a perda de mandatos de governador, de senadores no Maranhão desdobrando-se até o Amapá e enfraquecendo a oligarquia no plano federal. Ele sabia disso. E nós?
Nós e todos os democratas que amamos e respeitamos o Maranhão temos o dever de decifrar e entender o sujo e ignóbil Golpe de Abril de 2009. Buscar suas razões nas deficiências de governo é encenar o triste papel de inocente útil.

sábado, 8 de maio de 2010

e assim derrotaremos quem ajudou a derrotar Jackson Lago

PSDB TRABALHA PARA LUCRAR COM AS ARESTAS DA BASE ALIADA E TIRAR PALANQUE DE DILMA

Denise Rothenburg(CORREIO BRASILIENSE)
Publicação: 07/05/2010 08:35

O PSDB de José Serra começa a tirar uma casquinha dos palanques que, em princípio, apoiariam a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. Na última semana, os tucanos fizeram um verdadeiro arrastão na base governista. Fecharam, por exemplo, o apoio a Ricardo Coutinho (PSB), na Paraíba, e a Jackson Lago (PDT), no Maranhão. Conquistaram 80% do PMDB gaúcho com a visita de Serra ao Rio Grande do Sul esta semana e ainda amarraram os laços com o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), que concorre à reeleição.

Politicamente, o PSDB tem trabalhado para atrair parte dos aliados de Dilma descontentes com o rumo das alianças em seus respectivos estados. No caso de Puccinelli, o PMDB local está cada vez mais convencido de que Dilma apostará todas as fichas em Zeca do PT, que não só é petista como é um amigo fraterno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Esses palanques que começam a escorrer pelos dedos da candidata petista começam a preocupar o comando de campanha da ex-ministra. Ontem, por exemplo, no Pará, o presidente Lula tentou amenizar o fato de ter dois palanques aliados em vários estados. “O ideal seria que a base estivesse reunida em torno de um candidato a presidente da República e em torno de um candidato do estado (a governador). Se isso não for possível, vamos encontrar um jeito”, disse o presidente, em referência à necessidade de pôr os pés em mais de um palanque nos estados.

Escanteados
O cuidado agora será no sentido de evitar que, nos locais onde há mais de um palanque aliado, aquele que se sentir escanteado migre para o apoio ao candidato do PSDB, José Serra, ou mesmo para a ex-petista Marina Silva, que concorrerá à Presidência da República pelo PV.

Ontem, por exemplo, o governador do Amazonas, Omar Aziz (PMN), esteve em Brasília e se reuniu com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. A candidatura de Aziz não estava nos planos do governo, que preferia unir a base no estado em torno do ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento.

Como essa união não ocorreu até agora e o DEM começa a se aproximar do governador de forma a garantir um abrigo para seus candidatos a deputado federal e estadual, o governo Lula tenta ao menos evitar que Aziz termine se tornando mais uma ponta da turma de Dilma que o PSDB leva para seu candidato, José Serra. Até porque, no âmbito nacional, a tendência do PMN é fechar com o tucano.

Investimento tucano nos aliados do PT

PB
Fechado com Ricardo Coutinho (PSB)

RS
Tem 80% do PMDB e corteja o candidato a governador, José Fogaça

MA
PSDB apoiará Jackson Lago (PDT)

MS
Partido tenta atrair André Puccinelli (PMDB)

PR
Beto Richa (PSDB) quer emplacar Osmar Dias (PDT) como candidato ao Senado

AM
DEM busca uma brecha para Serra ao lado de Omar Aziz (PMN)

ARTIGO DO GOVERNADOR DO MARANHÃO: CAXIAS

CAXIAS ( ARTIGO DE JACKSON LAGO PUBLICADO NESTE SÁBADO 08 DE MAIO)

A luta pela libertação do Maranhão me levou, no exercício do cargo de governador do Estado, a realizar importantes obras por todos os rincões maranhenses. Todos os municípios de menor porte receberam pelo menos uma obra do governo estadual e nas cidades maiores, como Imperatriz, Caxias, Timon, Codó e outras, as realizações de meu governo foram várias.

Em Caxias, em parceria com o prefeito Humberto Coutinho, tivemos a construção do Mercado Central, do ginásio de esportes, reformas e construções de escolas, o que nos possibilitou levar o ensino médio a povoados como os da Rodagem e Chapada. Perfuramos poços artesianos e implantamos sistemas de distribuição de água, asfaltamos bairros inteiros e dezenas e dezenas de ruas em bairros e povoados como Brejinho e Nazaré do Bruno.

As estradas vicinais também foram prioridade, facilitando a vida do pequeno produtor rural e o escoamento de sua produção. Na saúde, quero destacar a construção da Maternidade Carmosina Coutinho, sem dúvida uma das de melhores estruturas do Nordeste. Através de convênios permanentes, pudemos colaborar com a Prefeitura para manter o funcionamento de postos médicos e hospitais.

Em busca da saúde preventiva, entre muitas ações, quero ressaltar o convênio de R$ 11 milhões para implantação de banheiros sanitários nos povoados de Caximribu, Nazaré do Bruno, Brejinho, Lavras, Descanso, Engenho D'Água, Alecrim, Boa da Mata, Barro Vermelho, Santo Antônio, Mocambo, Rodagem, Cana Brava, entre outros.

Esse processo foi brutalmente interrompido, há pouco mais de um ano, pela mais vil das formas: o golpe planejado nos tribunais pelo grupo Sarney, que nos tirou do comando do Estado, esvaziando assim os sonhos dos maranhenses que acreditavam viver em uma democracia e terem seu voto respeitado.

Fui injustiçado por uma das maiores cortes do País e este ato de desrespeito a nossa gente permitiu que a tirania de uma família que só conhece os valores do dinheiro voltasse a comandar o Governo do Estado, com o único objetivo de fazer mais e mais negociatas, como vem sendo denunciado nos grandes jornais, revistas e televisões do Brasil e do exterior.

Por motivos de saúde, logo após a cassação, fui obrigado a me afastar fisicamente do cenário político. Mas, ao longo de minha recuperação, acompanhava pela imprensa e através de companheiros o que se passava em nosso Estado. Passei, então, a publicar semanalmente artigos nos jornais, tanto para denunciar as injustiças que vêm sendo cometidas, como para manter viva a chama da esperança em meus companheiros de luta pela liberdade.

Ao relembrar as obras, programas e serviços que graças a Deus pudemos atender e que tantos benefícios levaram ao município de Caxias, quero parabenizar o prefeito Humberto Coutinho e a sua esposa, Deputada Cleide Coutinho, pela solicitação daquelas benfeitorias.

O Maranhão voltou ao atraso. A parceria de trabalho entre Estado e municípios foi interrompida e dinheiro de convênios que já estava nas contas das prefeituras para a realização de novas obras foi surrupiado dos cofres municipais e voltou para o tesouro estadual. De Caxias, foram subtraídos, ainda, recursos para a área da Saúde, a que o município tem direito por seu atendimento a ações de média e alta complexidade.

Caxias, de tantas tradições na História maranhense, está vendo chegar a hora de dar uma resposta a essas injustiças e de manter viva a chama da liberdade e da democracia.

Jackson Lago escreve para o Jornal Pequeno aos sábados

terça-feira, 4 de maio de 2010

A verdadeira face de um governo sério: consultar o povo primeiro.

O PLANEJAMENTO AUTORITÁRIO ESTÁ DE VOLTA

Por Jhonatan Almada

Não é coincidência que Camões, séculos atrás, enxergava: “e vê do mundo todo os principais que nenhum no bem público imagina; vê neles que não têm amor mais que a si somente; amam somente mandos e riqueza, simulando justiça e integridade”. Os gastos “excessivos” com mídia no atual desgoverno maranhense ficam mais pungentes em vista do que falam e do que calam.

O velho estilo de governar a aplicação dos recursos públicos está de volta. Esse estilo se caracteriza pela decisão de uns poucos sobre muito. O planejamento autoritário e tecnocrático dos tempos da Ditadura Militar de 1964 desembarca no Maranhão novamente, como de praxe nos governos da oligarquia, sobretudo os de Roseana. Autoritário por que decidido de cima para baixo sem ouvir a população e ignorando seus anseios e demandas. Tecnocrático por que elaborado e acompanhado por um pequeno núcleo técnico “especializado”, como se a coisa pública fosse inacessível e complicada aos “leigos”. Atentar para as aspas.

Esse velho estilo se caracteriza pela importação de técnicos de vários lugares do país para exercerem funções que os maranhenses, na concepção da oligarquia, não têm condição de exercer, não tem preparo. Lembranças dos que se fizeram no Maranhão com essa prática, isto inclusive produziu aquela expressão arraigada na mentalidade da subelite local: só quem ganha dinheiro aqui é esse pessoal que vem de fora, os maranhenses são muito acomodados.

De tudo que já li sobre o Governo Jackson Lago, críticas de fora e de dentro, todas calaram sobre uma Revolução fundamental iniciada por ele. A primeira foi a utilização de quadros técnicos e políticos locais na condução governamental. Abriu-se oportunidade para uma nova geração de maranhenses exercer as funções públicos e o poder político, renovando os quadros defasados, oxigenando a máquina primária do governo.

O grande diferencial dessa abertura geracional do Governo Jackson Lago foi que a maioria não pertencia a nenhuma das famílias tradicionais que há décadas se comportam como cracas nos navios, se produzindo e reproduzindo à custa da máquina estatal, basta lembrar que os restaurantes da capital lotaram no dia depois do golpe.

A segunda foi a implantação de forma intensa e tecnicamente consistente do planejamento participativo, democrático e popular. Nenhum dos planos lançados no Governo Jackson Lago, cuja execução estava ocorrendo, interrompidos por força do golpe judicial de 2009, foi elaborado sem ouvir e acatar as decisões da população, da sociedade nos Fóruns da Sociedade Civil, nas Oficinas de Planejamento Regional, nos Conselhos Estaduais de Políticas Públicas, nas Reuniões ampliadas nos Bairros, etc.

Certa visão crítica quis enxergar defeitos ou contradições neste planejamento, sem perceber a unidade da diversidade. A comunidade política que decidia no Governo foi significativamente ampliada com novos atores, além dos políticos e técnicos do governo: incluiu os principais interessados e destinatários das políticas, o povo.

Naquele momento pensávamos como Juscelino em relação a democracia. Imaginávamos que o planejamento democrático estava definitivamente consolidado no Maranhão, o que o lançamento de um plano equívoco pelo Governo Roseana comprovou que não.

O Plano dos 100 dias, o Plano Estratégico de Desenvolvimento, o Plano Popular de Desenvolvimento Regional, os Projetos Estruturantes de Desenvolvimento foram abandonados e deram lugar a um Plano de Desenvolvimento Estrutural-PDE que se diz equivalente ao Programa de Aceleração do Crescimento-PAC, certamente, tal como ele, a execução ficará para o próximo governo ou não chegará aos 40%.

O mais trágico, não cômico, é que seu lançamento será acompanhado de malabarismos estatísticos financeiros que pretendem demonstrar que tanto as despesas de pessoal como o endividamento público estão sob controle: qualquer curioso pode consultar as bases de dados da Secretaria do Tesouro Nacional e ver o que fizeram entre 1994 e 2001 nesta matéria, e assim intuir o que resultará dos empréstimos contratados com o BNDES.

É lamentável que numa das mais duradouras trajetórias democráticas da história brasileira, a população maranhense, aceite ou nem tome conhecimento de um plano que versa sobre seu desenvolvimento, sem nada lhe ter perguntado a respeito. Governar é planejar ao velho estilo.


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Faleceu a pouco a mãe do Jornalista Luis Cardoso

A mãe do Jornalista Luis Cardoso faleceu agora a pouco na Santa Casa. Resistiu o quanto pode.

O corpo será velado a partir das 21h de hoje, na Pax União – Centro, próximo à caixa d’ água.

    domingo, 2 de maio de 2010

    Participe da enquete no blog de Eduardo Telles

    Quem você acha que tem mais condições de governar o Maranhão a partir de 2011?

    vai até dia 31 de maio de 2010

    E eu pensei que falava certo... agora aprendi

    Da professora de Português Analete Sousa Telles

    Eu falava assim... APRENDA O CORRETO:

    E a gente pensa que repete corretamente os ' ditos populares' !!!


    Dicas do Prof. Pasquale:

    1. No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro'. "Minha grande dúvida na infância... Mas que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro???"

    Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro' "Tá aí a resposta para meu dilema de infância!" EU NÃO SABIA. E VOCÊ?


    2. Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'

    Enquanto o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.' "Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele?"


    3. Cor de burro quando foge.'

    O correto é: 'Corro de burro quando foge!' “Esse foi o pior de todos!

    Burro muda de cor quando foge??? Qual cor ele fica??? Porque ele muda de cor?”

    4. Outro que no popular todo mundo erra: 'Quem tem boca vai a Roma.'

    "Bom, esse eu entendia, de um modo errado, mas entendia! Pensava que quem sabia se comunicar ia a qualquer lugar!"

    O correto é: 'Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).

    5. Outro que todo mundo diz errado,

    'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.

    O correto é: 'Esculpido em Carrara.' (Carrara é um tipo de mármore)


    6. Mais um famoso....'Quem não tem cão, caça com gato.' "Entendia também, errado, mas entendia! Se não tem o cão para ajudar na caça o gato ajuda! Tudo bem que o gato só faz o que quer, mas vai que o bicho tá de bom humor!"

    O correto é:'Quem não tem cão, caça como gato.... ou seja, sozinho!'

    Vai dizer que você falava corretamente algum desses?????