sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sarney cobra de seus apadrinhados liminares na justiça.

Juiz que determinou censura é próximo de Sarney e Agaciel
Ele foi um dos convidados presentes ao luxuoso casamento de Mayanna Maia, filha de Agaciel, em 10 de junho
Leandro Cólon e Rodrigo Rangel, de O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - Ex-consultor jurídico do Senado, o desembargador Dácio Vieira, que concedeu a liminar a favor de Fernando Sarney , é do convívio social da família Sarney e do ex-diretor-geral Agaciel Maia. Foi um dos convidados presentes ao luxuoso casamento de Mayanna Maia, filha de Agaciel, em 10 de junho, em Brasília. Na mesma data, o Estado revelou a existência de atos secretos na Casa.

Desembargador Dácio Vieira; sua mulher Angela; a mulher de Agaciel, Sanzia; José Sarney; Agaciel Maia; e o senador Renan Calheiros no casamento da filha de Agaciel. (Foto: Reprodução)

Veja também:
Justiça censura Estado e proíbe informações sobre Sarney
Nas páginas do Estadão, a luta contra a censura
Censura não intimidou em 68 e jornal foi apreendido

O presidente José Sarney (PMDB-AP) foi padrinho do casamento. Ele, o desembargador e Agaciel aparecem juntos numa foto na festa de Mayanna publicada em uma coluna social do Jornal de Brasília em 13 de junho. As mulheres de Agaciel, Sânzia Maia, e de Dácio Vieira, Ângela, também estão na foto.

Em 12 de fevereiro, Sarney já havia comparecido à posse de Dácio Vieira na presidência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal. Antes de se tornar magistrado, Dácio Vieira fez carreira no Senado.

De acordo com seu currículo, no site do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, ele foi designado em 1986, na condição de advogado, para ocupar o cargo de titular da Assessoria Jurídica do Centro Gráfico do Senado. Depois, foi promovido para consultor jurídico da Casa.

O currículo diz que, por designação especial, ele esteve à disposição da presidência da Casa, com atuação na consultoria-geral. Sua atuação: "Encaminho de informações e razões de defesa em ações judiciais de interesse da instituição, havendo registro, à época, deste proceder, por parte da presidência da Casa, senador Mauro Benevides (Biênio de 1990/1991)."

Natural da cidade mineira de Araguari, ele tomou posse como desembargador do TJ-DF em maio de 1994. Entrou em vaga do quinto constitucional, como representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Integrou duas vezes a lista tríplice de candidatos a vaga de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Justiça censura o Estadão e proíbe informações sobre o Sarney.

Justiça censura Estado e proíbe informações sobre Sarney
Gravações em áudio proibidas revelaram ligações do presidente do Senado com os atos secretos da Casa

BRASÍLIA - O desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), proibiu o jornal o Estado de S. Paulo e o portal Estadão de publicar reportagens que contenham informações da Operação Faktor, mais conhecida como Boi Barrica. O recurso judicial, que pôs o Estado sob censura, foi feito pelo empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

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Censura não intimidou em 68 e jornal foi apreendido

O pedido chegou ao desembargador na quinta-feira, no fim do dia. E na manhã desta sexta-feira, 31, a liminar havia sido concedida. A decisão determina que o Estado não publique mais informações sobre a investigação da Polícia Federal e proíbe os demais veículos de comunicação - emissoras de rádio e televisão, além de jornais de todo o País - de utilizarem ou citarem material publicado pelo Estado.

Em caso de descumprimento, o desembargador Dácio Vieira determinou aplicação de multa de R$ 150 mil por "cada ato de violação do presente comando judicial", isto é, para cada reportagem publicada. O pedido inicial de Fernando Sarney era para que fosse aplicada multa de R$ 300 mil.

O advogado do Grupo Estado, Manuel Alceu Afonso Ferreira, vai recorrer da decisão. "Há um valor constitucional maior, que é o da liberdade de imprensa, principalmente quando esta liberdade se dá em benefício do interesse público", observou Manuel Alceu. "O jornal tomará as medidas cabíveis."

O diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, afirmou que a medida não mudará a conduta do jornal. "O Estado não se intimidará, como nunca em sua história se intimidou. Respeita os parâmetros da lei, mas utiliza métodos jornalísticos lícitos e éticos para levar informações de interesse público à sociedade", disse.

Diálogos íntimos

Os advogados do empresário afirmam que o Grupo Estado praticou crime ao publicar trechos das conversas telefônicas gravadas na operação com autorização judicial e alegaram que a divulgação de dados das investigações fere a honra da família Sarney.

"Uma enxurrada de diálogos íntimos, travados entre membros da família, veio à tona da forma como a reportagem bem entendeu e quis. A partir daí, em se tratando de família da mais alta notoriedade, nem é preciso muito esforço para entender que os demais meios de comunicação deram especial atenção ao assunto, ‘leiloando’ a honra, a intimidade, a privacidade, enfim, aviltando o direito de personalidade de toda a família Sarney", argumentaram os advogados que assinam a ação - Marcelo Leal de Lima Oliveira, Benedito Cerezzo Pereira Filho e Janaína Castro de Carvalho Kalume, todos do escritório de Eduardo Ferrão.

As gravações revelaram ligações do presidente do Senado com a contratação de parentes por meio de atos secretos. A decisão faz com que o portal Estadão seja obrigado a suspender a veiculação dos arquivos de áudio relacionados à operação.

"Inconstitucional"

O presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azedo, disse que a decisão da Justiça é "absolutamente inconstitucional" e citou o parágrafo 2º do artigo 220 da Constituição Federal que "declara de forma expressa e incisiva que é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística".

"O preceito constitucional não deixa margem a dúvida e é inadmissível que um magistrado de qualquer instância do Poder Judiciário atropele o texto constitucional como faz essa liminar que impede o Estado de S. Paulo de fazer referência e dar notícias sobre o senhor Fernando Sarney".

Azedo lamentou ainda que decisões aconteçam e estimulem decisões da mesma natureza. "O Poder Judiciário do Estado da Bahia proibiu hoje o jornal A Tarde de sequer mencionar o nome de um juiz ao qual o jornal fazia citações da prática de irregularidades". Segundo o presidente da ABI, os juízes devem estar atentos de que "não estamos mais vivendo a ditadura".
Tags: Sarney, Gravações de Sarney, Crise do Senado, Grupo Estado

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Esportes conquistam MEDALHAS DE OURO e nossos políticos “MEDALHA DA VERGONHA"

Esportes conquistam MEDALHAS DE OURO e nossos políticos “MEDALHA DA VERGONHA”

Eduardo Telles (Professor de Educação Física)

Há 27 anos o Brasil conquistava sua 1ª medalha de ouro na natação em mundiais com Ricardo Prado na prova de 400 metros medley e nesta tarde o nosso nadador César Cielo ganha a sua para nosso país, foi na prova dos 100 metros livre com recorde mundial. É um orgulho a todos nós brasileiros bem diferentes dos nossos políticos que conquistam todos os dias as “MEDALHAS DA VERGONHA”. Veja este time, Sarney, Renan, Collor de Mello, Jader Barbalho, Wellington Salgado e como capitão nosso presidente LULA.
Vejam as provas que eles ganham para nosso país:
1. ATOS SECRETOS(SARNEYZADA);
2. CRIMES DA PENSÃO(RENAN);
3. CASSAÇÃO DE COLLOR
4. PRIVATIZAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS E ESPAÇOS PUBLICOS EM BENEFÍCIOS PRÓPRIOS;
5. O DISTRAÍDO SARNEY RECEBE EM SUAS CONTAS R$ 3.800,00 E NÃO SABIA;
6. SUPER DISTRAÍDO, ESQUECE DE DECLARAR UMA MANSÃO DE 4 MILHÕES A JUSTIÇA ELEITORAL;
7. MANDA SEGURANÇAS PARA SUA CASA EM SÃO LUÍS( mas ele não mora no Amapá);
8. EMPREGOU DUAS SOBRINHAS, CUNHADA, IRMÃO, NETO E MAIS E MAIS FAMILIARES;
9. MANTEM CONTAS NO EXTERIOR E NÃO CONSEGUE EXPLICAR;
10. MANTEM EMPRESAS NO SENADO PARA BENEFICIAR O FILHO DO SEU FILHO DEP. FEDERAL SARNEY FILHO PARA EXPLORAR O POBRE SERVIDOR PÚBLICO DO SENADO;
11. FAZ O SENADO PAGAR O MORDOMO DE ROSEANA R$ 12.000,00;
12. ABRE A CASA DO SENADO PARA OS AMIGOS DE ROSEANA JOGAR BARALHO E AINDA PAGA AS SUAS PASSAGENS;
13. USA O SENADO PARA PROTEGAR MAIS UM MELIANTE DA FAMÍLIA, FERNANDO SARNEY INDICIADO PELA POLÍCIA FEDERAL;
14. USA O CONVENTO DAS MERCÊS PARA LAVAGEM DE PATROCÍNIOS FEDERAIS EM EMPRESAS ESTATAIS QUE COMANDA(Petrobrás, Eletrobrás , Caixa, Banco do Brasil, Ministério da Minas e Energia);
15. USA O SENADO PARA INFLUENCIAR O TSE (os grampos ainda vão mostrar) NA CASSAÇÃO DOS GOVERNADORES DO MARANHÃO E DA PARAIBA.
Enquanto isso os nossos esporte dão uma demonstração de amor a nação na defesa de seus verdadeiros sentimentos, estamos sim como que de alma lavada dando um exemplo a esta camarilha de políticos safados e desonestos que é possível SER ÉTICO, SER HONESTO, mantém junto a nossa juventude de que nem tudo está perdido. Este time de políticos só leva a imagem de nossa nação para o “PODIUM DA LAMA” o esporte brasileiro mantém a alto estima do povo brasileiro em alta, há se não fosse O ESPORTE NACIONAL.
VEJAM ALGUMAS DAS NOSSAS CONQUISTAS:
· BRASIL OURO NA NATAÇÃO E RECORDE MUNDIAL COM CÉSAR CIELO;
· BRASIL PRATA COM FELIPE FRANÇA;
· BRASIL BRONZE COM POLIANA OKIMOTO;
· BRASIL GANHA E SE IGUALA A ITÁLIA NA LIGA MUNDIAL DE VOLEIBOL OITO (8) TÍTULOS
· BRASIL CAMPEÃO DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES DE FUTEBOL
· BRASIL É OURO COM DIEGO HIPÓLITO NA GINÁSTICA;
· BRASIL É O MÁXIMO NO FUTSAL COMANDADO POR FALCÃO;
Povo brasileiro vamos nos indignar com as raposas que dão o mau exemplo na vida do brasileiro, vamos gritar bem alto, vencer sem roubar é possível, é possível SER ÉTICO, é possível SER HONESTO, exemplos de “ATLETAS DA CORRUPÇÃO” como este time (Sarney, Renan, Collor de Mello, Jader Barbalho, Wellington Salgado, e com LULA de capitão) precisa ser banido da vida brasileira É POSSÍVEL TER ESPERANÇA. Nas partidas que o povo brasileiro vai disputar vamos nos lembrar de atletas exemplos como: César, Diego, Falcão, Poliana, Felipe, Lúcio, etc. etc. etc., e no PODIUM DA VIDA (podium de ouro) seremos vencedores e jogaremos para o lixo da história os “ATLETAS DA VERGONHA” que só nos envergonham.

EDUARDO TELLES – telleseduardo@ig.com.br blogeduardotelles.blogspot.com

Veja como se constroi uma organização criminosa.

Sarney e a crise no Senado
Confira a relação de escândalos que envolvem o político e sua família e abalaram a credibilidade da Casa.

Olha só o que a Veja montou sobre os esquemas da familia Sarney. Imperdível!!! http://veja.abril.com.br/brasil/sarney-crise-senado/

Sarney oferece trégua, pede armistício, mas exige liberdade total para Fernando(será que ele vai pedir liberdade pro Fernandinho Beira Mar também?

quinta-feira, 30 de julho de 2009 11:00
Sarney oferece trégua, pede armistício, mas exige liberdade total para Fernando
“Meu filho, meu tesouro” fez a fama e a fortuna do doutor Benjamin Spock, pediatra dos EUA que cuidou e se destacou numa geração. O presidente do Senado trata os filhos da mesma forma, chegou a dizer: “Roseana é a melhor coisa que fiz na vida”.
Agora, diante da montanha de irregularidades que derrubaram em cima de Fernando (no passado, foi a própria governadora), fica mais preocupado com ele até mesmo do que consigo. Isolado, esquecido, sem qualquer amigo, o presidente do Senado fez a proposta de uma interrupção da luta, para que possam conversar.
A proposta está redigida, começará a ser mostrada no fim de semana. Será tratada rigorosamente em sigilo (com manter essa condição?), até chegarem ou não chegarem a acordo. Mais do que o “conteúdo”, o surpreendente é o nome do intermediário. Como é que Sarney foi se lembrar dele?
De qualquer maneira, haja o que houver, a oposição (e até memso o Planalto-Alvorada), não poderão absolver Fernando Sarney, como se nada tivesse acontecido. Virá então a fase da retaliação (exibição de dossiê) do qual falou o próprio presidente do Senado ao viajar para o recesso. (Exclusiva)
Helio Fernandes

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Ações contra Sarney no Conselho de Ética já são onze. pede pra sair, pede pra sair, pede pra sair...

BRASÍLIA - O Conselho de Ética do Senado recebeu até o momento onze ações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). São cinco representações - duas do PSOL e três do PSDB - e seis denúncias - quatro de autoria do líder tucano Arthur Virgílio (AM) e duas assinadas em conjunto por Virgílio e Cristovam Buarque (PDT-DF). Um parlamentar acusado de quebra decoro pode, se o processo é aprovado em plenário, perder o mandato. As duas denúncias apresentadas por Virgílio e Buarque foram registradas no Conselho de Ética nesta quarta-feira, 29.

Veja também:

linkVirgílio:' Ameaça do PMDB é conversa de mafioso'

especialESPECIAL: a trajetória de José Sarney

somÁUDIO: Ouça os diálogos que ligam Sarney a atos secretos e a Agaciel

lista Confira a lista dos 663 atos secretos do Senado

especialESPECIAL MULTIMÍDIA: Entenda os atos secretos e confira as análises

lista O ESTADO DE S. PAULO: Senado acumula mais de 300 atos secretos

lista O ESTADO DE S. PAULO: Neto de Sarney agencia crédito no Senado

linkPresidente do Conselho de Ética emprega 'fantasma'

A primeira é baseada em reportagem publicada nesta quarta pelo jornal Folha de S.Paulo segundo a qual Sarney teria vendido propriedades sem o devido pagamento de impostos. A outra denúncia terá como fundamento notícia do jornal Correio Braziliense na qual Aluísio Guimarães Filho, agente da Polícia Federal (PF) cedido pela presidência da República ao senador José Sarney na cota de funcionários de ex-presidentes da República, passava informações sigilosas da PF ao empresário Fernando Sarney, investigado pela PF na Operação Boi Barrica.

A assessoria do senador Cristovam Buarque havia informado à imprensa que as novas denúncias seriam protocoladas nesta quinta, mas, por orientação do senador Arthur Virgílio, os documentos foram registrados por um funcionário de seu gabinete já na noite desta quarta-feira.

Segundo a assessoria de Virgílio, houve uma falha na comunicação entre o gabinete de ambos os senadores, pois opção do senador tucano sempre fora pela oficialização dos novos pedidos hoje.

Como algumas das representações contra José Sarney tratam todas do mesmo teor, o presidente do Conselho de Ética do Senado, Paulo Duque (PMDB-RJ), deve propor que sejam unificadas, segundo informação de um interlocutor do senador à Agência Estado. As representações que poderiam ser unificadas são quatro: duas delas - uma registrada pelo PSDB e outra pelo PSOL - pedem ao conselho que investigue a responsabilidade de Sarney na edição de atos secretos; e duas - também apresentadas cada uma por um destes partidos - pedem a apuração da possível participação de José Sarney no esquema de desvio de dinheiro de patrocínio cultural da Petrobras pela fundação que leva seu nome.

Das cinco representações recebidas pelo Conselho de Ética contra Sarney, apenas uma não seria vinculada: aquela em que o PSDB pede ao Conselho de Ética a apuração de suspeita de favorecimento do presidente do Senado a seu neto José Adriano Cordeiro Sarney, cuja empresa operava crédito consignado a servidores da Casa.

Paulo Duque, apesar de ter a prerrogativa, como presidente do Conselho, de arquivar sumariamente as representações contra Sarney, não estaria disposto a enfrentar o desgaste político dessa opção. Ele estaria confiante em que, ao entregar aos conselheiros a decisão sobre as representações, a maioria deles pedirá o arquivamento delas.

Dez dos quinze senadores do Conselho de Ética são da base aliada ao governo.


Tags: Crise no Senado, José Sarney, PSDB, atos secretos, Conselho de Ética

REDE GLOBO PODE ROMPER CONTRATO COM TV MIRANTE

REDE GLOBO PODE ROMPER CONTRATO COM TV MIRANTE

Apenas um comentárioPor: johncutrimjp | 29 de julho de 2009

O clã Sarney teme possível rompimento dos direitos de transmissão da Rede Globo com o Sistema Mirante de Comunicação, de propriedade da família. Segundo o jornalista Cláudio Humberto, as organizações Globo estudam a possibilidade da quebra de contrato com sua retransmissora no Maranhão (TV Mirante), em virtude dos últimos escândalos envolvendo o superintendente da filial no estado, Fernando Sarney, e seu pai, José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado.

Nos últimos 20 anos, o Grupo Sarney enriqueceu com a Televisão Mirante. A emissora que começou em 1983, com um capital social (o capital próprio aplicado pelos sócios) de R120 mil, hoje ostenta uma soma milionária. São 8 milhões e 133 mil, bem divididinhos entre os três sócios, filhos do senador José Sarney(PMDB): o deputado federal Sarney Filho (PV), a senadora Roseana Sarney (PMDB) e o empresário Fernando Sarney. Cada um com 2 milhões e 711 mil.

A alteração contratual que pulou dos meros 120 mil para o valor milionário está publicada no Diário Oficial do Senado Federal datado de Julho de 2004. No mesmo Diário, consta ainda o projeto de decreto legislativo que aprova ato que renovou a concessão da Televisão Mirante Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens na cidade de São Luís (MA).

Mesmo a outorga da Mirante vencendo só em 2014, o comando da Rede Globo teria chegado a seguinte conclusão: ter uma repetidora, cujos sócios são acusados de uma série de desvios e irregularidades pela PF, não seria nada bom para a imagem da emissora carioca, mais em especifico seus telespectadores, vez que no país é quase unânime a rejeição ao nome Sarney.

Jackson Lago, tem certeza Sarney usou o senado para a sua cassação.

Se denúncias contra Sarney surgissem antes não seria cassado, diz Jackson

(Governado eleito Jackson Lago)

O ex-governador Jackson Lago (PDT) disse durante entrevista à Rádio Cultura de São Paulo, que se as denúncias contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tivessem começado há seis meses o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não teria cassado o seu mandato. Clique e ouça trecho da entrevista

“Se todas essas informações que a grande imprensa está dando ao país tivessem acontecido seis meses atrás eu teria continuado como governador porque acho que hoje o peso, a influência desse coronel (Sarney) já é menor do que antes da divulgação do comportamento dele no Senado”, afirmou.

Para Jackson, as acusações contra Sarney não se constituem em novidade para os maranhenses. Ele afirma que situações como essa ou até piores aconteceram nos últimos 40 anos de domínio dos Sarney no estado.


O ex-governador diz que a apuração dos crimes fiscais dos filhos de Sarney e a utilização da influência política para negócios, estava sendo feita há muito tempo, mas o senador do Amapá conseguia segurar as investigações. Segundo ele, resultado do período em que Sarney presidiu o partido da ditadura e se tornou o primeiro presidente civil depois da saída dos militares, além de longos anos de convivência com o poder publico federal tanto com os presidentes civis quanto os militares.


Citou como exemplo a influência de Sarney sobre o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, cuja presidente -- desembargadora Nelma Sarney -- é cunhada e um dos juízes eleitorais -- José Carlos Silva -- é presidente da Fundação José Sarney. “Os processos contra ele andam mais devagar”, disse.


Jackson afirmou que independentemente do resultado da crise envolvendo Sarney já foi um grande serviço prestado ao país. “Uma oportunidade para que o Brasil saiba porque o Maranhão é um estado de imensas potencialidades, mas está atrasado com relação às outras unidades federativas do país”. Clique e ouça a Rádio Cultura FM


(Do JP Online)

MP estadual reprova as contas da Fundação de Fachada. pede pra sair, pede pra sair, pede pra sair... e tem muito mais aguardem os grampos do TSE.

Ministério Público reprova contas da Fundação José Sarney

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O Ministério Público do Maranhão reprovou esta semana as contas da Fundação José Sarney entre os anos de 2004 e 2007. Resolução publicada no "Diário Oficial" do Maranhão reprova as contas da entidade, que tem o senador José Sarney (PMDB-AP) como presidente vitalício.

Sarney é acusado de empregar funcionária fantasma no Senado
Ação contra Sarney faz PMDB declarar guerra aos tucanos
José Sarney vendeu terras sem pagar imposto
PSDB entra com três representações contra Sarney

Na resolução, a promotora Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf afirma que o Ministério Público estadual decidiu reprovar as contas da fundação depois de auditoria que analisou as prestações de contas da entidade --que teve início no ano passado.

"Considerando que, após análise da documentação anexada aos autos e do pedido de reconsideração formulado pelo representante do aludido ente fundacional, emitiu-se parecer ponderando sobre os argumentos levantados, concluindo, ao final, pela reprovação", diz a promotora.

A auditoria realizada pelo Ministério Público estadual identificou irregularidades como o uso incorreto de parte da verba da Petrobras encaminhada à fundação --que se transformou em aplicações bancárias.

O Ministério Público Federal no Maranhão também decidiu investigar a Fundação José Sarney após a denúncia de que ao menos R$ 500 mil dos recursos repassados pela Petrobras para patrocinar um projeto cultural da fundação teriam sido desviados para empresas fantasmas e empresas da família do presidente do Senado.

Os trabalhos serão conduzidos interinamente pelo procurador da República Tiago Carneiro, mas quem vai assumir o caso é o procurador Régis Richael Primo da Silva, atualmente em férias.

A Procuradoria encaminhou ao Ministério da Cultura e à Fundação José Sarney uma relação de documentos com data para serem entregues. A Cultura terá dez dias corridos para enviar os papéis, enquanto o prazo para a fundação é de cinco dias úteis.

Foram pedidos documentos de prestação de contas --mesmo que parcial--, o estatuto da Fundação e a cópia do projeto para saber o que estava previsto e o que foi cumprido. À Petrobras, foram pedidas apenas informações bancárias.

Após o recebimento da documentação, o procurador vai avaliar e determinar as próximas medidas. Caso seja constatada fraude, a Procuradoria pode oferecer uma denúncia à Polícia Federal ou à Justiça Federal.

Dois tanques de guerra!!!! É ISSO MESMO e prontos para uma nova batalha.

Do blogue do Eri Quarta-feira, 29 de Julho de 2009Mais dois tanques para guerra midiática A blogosfera recebe mais dois blogue de maranhenses indignados com o golpe da cassação do Jackson e por justiça. Bem-vindos aos dois blog's. Um é do Eduardo Telles e o outro é do Filipe Klamt. Eis a localização:1- www.blogeduardotelles.blogspot.com2- www.comcontinuacao.blogspot.com


DIGO EDUARDO TELLES E FELIPE KLANT sempre prontos para a luta contra a oligarquia.

Coronel do Curupu monta força tarefa para defendê-lo.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), decidiu reagir ao que considera uma campanha midiática para retirá-lo do cargo. Uma equipe de 15 jornalistas foi contratada há três semanas para fazer parte de um bunker de contrainformação. Os profissionais analisam diariamente o noticiário dos jornais, municiando os assessores de imagem de Sarney. Com base na análise dos jornalistas, o gabinete de crise do presidente do Senado elabora um “relatório de intervenção” para rebater as reportagens. Contratados inicialmente até novembro, os jornalistas do bunker trabalham todos os dias, até mesmo nos fins de semana. O pagamento pela tarefa, segundo um dos contratados, será feito em dinheiro vivo, forma encontrada para não deixar rastros diretos do vínculo com o presidente do Senado.

A estrutura foi montada num shopping center do Lago Norte, a 10km da Casa que Sarney preside. O objetivo principal é vencer a guerra de informação. Para isso, os jornalistas, a maioria recém-formada, abastecem endereços eletrônicos com opiniões favoráveis ao parlamentar. Blogs de jornalistas políticos e redes sociais como Twitter e Orkut são os alvos. A orientação é publicar comentários positivos a respeito do político e questionar a isenção dos veículos de imprensa que denunciam a família Sarney. A tática é usar nomes falsos para participar do debate, de preferência comuns, como “Maria Mercedes” e “Raimundo Nonato”.

Chefe da equipe participou da campanha de Collor

O consultor Álvaro Lins Filho, 60 anos, é o responsável por coordenar a equipe de jornalistas de contrainformação do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O grupo a serviço de Álvaro(1), conhecido no mercado por ter participado em 1989 da vitoriosa campanha presidencial de Fernando Collor de Mello, ocupou nas últimas três semanas pelo menos duas salas do terceiro andar no shopping Deck Norte, no Lago Norte. Ontem pela manhã, os profissionais contratados foram convocados para reunião de emergência com Álvaro, depois que o jornal Correio Braziliense revelou a existência do trabalho. Ele [Álvaro] nega ter qualquer tipo de vínculo com o presidente do Senado ou pessoas próximas a ele, como assessores.

Sem saber do propósito real do trabalho, profissionais foram recrutados numa seleção realizada mês passado, no Hotel Eron, próximo à Torre de TV. Quem distribuiu currículo no Senado foi sondado para as vagas. Eles tiveram que fazer uma prova de 30 questões de português, inglês e conhecimentos sobre a conjuntura política atual. Também fizeram parte do questionário perguntas sobre afinidade partidária ou visão pessoal sobre política. Os candidatos que acertaram 25 ou mais questões foram convocados para um treinamento e, só após três dias de palestras, souberam o que fariam: reverter a imagem negativa de Sarney na internet.

A maioria dos jornalistas receberá R$ 1,8 mil mensais por seis horas de trabalho. No início do mês, receberam adiantado uma ajuda de custo de R$ 200 para gastos com transporte. A equipe conta ainda com coordenadores e dois advogados para consultas jurídicas. Há um monitoramento intenso da imprensa do Maranhão e do Amapá, respectivamente a base política e eleitoral do presidente do Senado. Nesses estados, quase 300 veículos de comunicação, entre rádios, televisões, jornais impressos, revistas e sites, são analisados. A expectativa é que a estrutura seja ampliada na próxima semana, quando termina o recesso — e a pressão política contra a permanência de Sarney vai aumentar. Procurada pela reportagem, a assessoria de Sarney na Presidência do Senado negou o trabalho de contrainformação. “Asseguramos que da parte da Presidência do Senado não houve contratação de jornalistas”, apontou a assessoria da imprensa do senador.

Ferramentas: Blogs, Orkuts, Twitters

Para rebater denúncias e críticas ao presidente do Senado, o bunker de contrainformação possui uma comunidade no Orkut e um perfil no Twitter. Nos blogs de política, a tática consiste em inserir comentários se valendo de pseudônimos. Cada um dos sites possui internautas assíduos. Em um deles, por exemplo, “Cordeiro Vargas” defendeu José Sarney: “O PSDB e o DEM através de seus membros estão a (sic) 6 anos batendo insistentemente no presidente e seu governo, na maioria das vezes de maneira totalmente irresponsável, criando boatos e distorcendo fatos, aí quando o Lula resolve lembrá-los de alguns erros e distorções do desgoverno que tiveram, esbravejam e se põem a espernear dizendo que é insensatez do presidente.”

No Orkut, a comunidade Guarnicê Maranhão — referência a uma das manifestações folclóricas do estado, o bumba meu boi — foi criada com esse fim. “Aqui, se encontram aqueles que amam o Maranhão”, aponta a descrição do endereço. No Twitter, a página de “guarnice_ma” elogia a biografia de Sarney e questiona as críticas feitas pelos jornais. Até o início da noite de ontem, a página contava com 61 seguidores e acompanhava outros 356 perfis. Somente na segunda-feira, foram publicados, até o começo da noite, 27 comentários, todos favoráveis ao presidente do Senado. “Jornais estão fazendo tudo o que for possível para derrubar Sarney”, dizia um dos textos.A orientação, segundo um jornalista contratado, é obter o maior número de seguidores para, assim, aumentar a área de influência. A equipe também rastreia, por meio de uma ferramenta da internet, todos os comentários postados no Twitter que envolvam Sarney.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Psol Representa contra o Coronel do Curupu

PSOL promete entrar com nova representação contra Sarney

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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

Com a ameaça de aliados do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), arquivar sem discussão as denúncias no Conselho de Ética, o PSOL deve protocolar amanhã a segunda representação do partido contra o peemedebista. O líder do PSOL no Senado, José Nery (PA) e a presidente do partido, a vereadora de Maceió Heloisa Helena, estarão em Brasília discutindo o texto com técnicos.

A ideia é que a nova reclamação contra o peemedebista inclua as denúncias de que ele interferiu a favor da fundação que leva o seu nome e que é suspeita de desviar R$ 500 mil de um patrocínio cultural da Petrobras, além de ter escondido da Justiça Eleitoral a propriedade de uma casa avaliada em R$ 4 milhões.

"A pouca ou relativa transparência do patrimônio de Sarney levanta suspeita de incorreção, de imoralidade e de antiética em tais condutas omissivas", disse.

Com a nova representação do PSOL, Sarney terá que enfrentar nove acusações por quebra de decoro parlamentar no colegiado. Hoje, ele foi denunciado em três representações do PSDB, além de já responder a outras quatro denúncias apresentadas pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM).

As ações tratam do suposto envolvimento do senador com os atos secretos, da suspeita de que teria interferido a favor de um neto que intermediava operações de crédito consignado para servidores do Senado e de ter usado o cargo para interferir a favor da fundação que leva seu nome e mentido sobre a responsabilidade administrativa da fundação

Ao propor novas representações, a oposição quer aumentar o desgaste de Sarney e enfraquecer da tropa de choque do peemedebista que trabalha evitar que os processos cheguem ao plenário e peçam a cassação do mandato dele.

A estratégia de propor mais representações pode fortalecer a oposição porque, com essa movimentação, aumenta as chances de senadores contrários à manutenção de Sarney no comando da Casa relatar algum dos processos.

O grupo de apoio ao presidente do Senado pretende dividir a responsabilidade pela crise com outros senadores e estudam apresentar representação contra o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), Efraim Moraes (DEM-PB) e Tião Viana (PT-AC). Todos já estiveram envolvidos em denúncias de irregularidades nos últimos meses.

Pede pra sair, pede pra sair, pede pra sair...

PSDB entra com três representações contra Sarney no Conselho de Ética

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28 de julho de 2009 às 17:53
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O PSDB decidiu protocolar na tarde desta terça-feira três novas representações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no Conselho de Ética da Casa.

As ações tratam do suposto envolvimento do senador com os atos secretos, da suspeita de que teria interferido a favor de um neto que intermediava operações de crédito consignado para servidores do Senado e de ter usado o cargo para interferir a favor da fundação que leva seu nome e mentido sobre a responsabilidade administrativa da fundação.

A estratégia de propor três representações pode fortalecer a oposição porque, com essa movimentação, o DEM não precisaria representar contra o peemedebista e, com isso, um dos três senadores democratas do colegiado poderia ser sorteado para relatar algum dos processos.

O DEM vai se reunir na próxima semana para decidir se também vai representar contra o peemedebista no conselho.

Hoje, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse que não existe mais espaço para uma conciliação. Guerra afirmou que a movimentação do partido foi provocada pela falta de "respostas claras" nas últimas semanas para as denúncias de nepotismo e tráfico de influência contra o peemedebista.

O tucano confirmou que recebeu um telefonema nesta segunda-feira do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), na tentativa de reverter a ideia dos tucanos de apresentar mais uma representação contra Sarney. A informação foi divulgada hoje pelo "Painel" da Folha.

O presidente do PSDB disse que, agora, a situação de Sarney precisa ser resolvida pelo Conselho de Ética. "Renan me disse que era um conciliador. Eu também sou um conciliador, mas acho que a conciliação deve ser feita no Conselho de Ética. Esse é o melhor caminho para o Senado resolver a crise que enfrenta", afirmou.

Segundo Guerra, a interferência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) na crise política do Sendo gerou mal-estar e complicou a situação do presidente do Senado.

"O Senado já tinha resolvido a questão do presidente Sarney. O DEM, PT, PDT e PSDB já tinham defendido publicamente o afastamento do presidente do Senado. O governo não respeitou e a sustentação de Sarney foi feita pelo presidente e pela ministra. Houve uma ação política para instrumentalizar o Senado e manter unidade de forças na disputa eleitoral do ano que vem", disse.

As denúncias podem ser apresentadas individualmente por parlamentares ou cidadãos e pedem apenas que o conselho investigue. Já a representação pede a abertura de processo por quebra de decoro parlamentar e só pode ser oficializada por partidos.

Sarney já é alvo no Conselho de Ética de três denúncias apresentadas pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), e uma representação do PSOL. (Da Folha Online)