Nota de repúdio
Por: Robert Lobato | 1 de junho de 2010
IMPERATRIZ - Os telespectadores que assistiam na noite de segunda-feira (31), o programa jornalístico “Conexão Repórter” apresentado pelo jornalista Roberto Cabrini, no Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), retransmitido em Imperatriz pela TV Difusora Sul, ficaram surpresos e indignados com a matéria abordando o propalado caso do assassinato do estudante Ivanildo Júnior.Entretanto, o que mais chocou a todos nós foi quando o apresentador Roberto Cabrini ao chamar a matéria apresentou a placa de entrada da ponte do rio Cacau com a inscrição “Bem vindos à Imperatriz”, porém de maneira desrespeitosa e pejorativa anunciou: “Bem vindos a Imperatriz, a capital da pistolagem”.A maneira sarcástica com que o jornalista tratou nossa cidade põe em risco toda a dedicação de vários setores públicos e privados no sentido de apagar a imagem da pistolagem que, felizmente, foi enterrada num passado recente. Não somos a capital da pistolagem, estamos vivendo uma nova era de paz, de desenvolvimento, com as presenças de vários investidores.Somos a capital da cultura, da literatura, pois Imperatriz está apresentando durante toda esta semana a seus filhos e irmãos tocantinos, um dos maiores salões de literatura de todo o Brasil. Portanto, durante esta semana somos a capital brasileira da alegria, da sabedoria, do respeito pela dignidade e da vida humana.Se o respeitado jornalista não tem conhecimento, e ao que parece, não fez questão de investigar, uma vez que ele se arvora praticar um jornalismo investigativo, devia saber que Imperatriz é a “Capital da Energia”, o “Portal D’Amazônia”, a “Princesa do Vale do Tocantins”. Estamos nos transformando no maior pólo universitário desta região e somos, seguramente, o maior pólo de desenvolvimento destas regiões do Maranhão, Pará e Tocantins.Portanto, se temos respeito pelo colega jornalista, ele também deveria ter o mesmo comportamento, o mesmo respeito com o povo de Imperatriz e o povo do Maranhão. Abordar questões como a do caso Ivanildo júnior, é louvável, mas é também louvável quando se procura respeitar e não pejorar, uma cidade construída com o suor, a labuta de seu povo, que busca um desenvolvimento com sustentabilidade e com justiça social.Imperatriz (MA),
1º de Junho de 2010
Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Imperatriz
Élson Mesquita Araújo
Assessor-Chefe Domingos
Cezar Ribeiro
Coordenador de Jornalismo
Gil Carvalho
Coordenador de Jornalismo
Morei na cidade de Imperatriz por quase 3 anos, um lugar muito bom de se trabalhar, ganhar dinheiro, mas em se tratando de alegria, cultura e paz, isso lá nâo existe nâo. Durante o tempo em que lá estive, nunca me senti avontade para andar nas ruas, me divertir e até mesmo visitar os poucos amigos que lá fiz, o povo de lá não é nada hospitaleiro,´são de uma desconfiança tremenda e em se tratando de pessoas da capital (São Luis) a desconfiança se torna bem maior. Lá a vida humana não tem valor, vi muitos vizinhos serem assaltados, outros mortos, fiquei tão assustada que resolvi pedir demissão e voltar para São Luis, acredito que se eu tivesse continuado lá, hoje eu não estaria colocando este depoimento, teria sido mais uma vítima da violência, eu morava na Rua Rio Grnade do Norte no centro, e todas as residências ao lado da casa onde eu morava já tinham sido roubadas durante a noite, é uma situação muito triste, o poder público nada faz para resolver tal situação e a polícia de lá é tão violenta quanto os bandidos, um caos total. Fico na torcida para que mudaças aconteçam logo, os poucos amigos que fiz ainda residem por lá, e eu gostaria muito de um dia poder visitá-los, sem ter receio de ser abordada pelos "malas" e ter minha vida ceifada numa dessas abordagens.
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